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segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Grandes Mulheres da História da Humanidade [01]

INICIANDO A SÉRIE DE GRANDES MULHERES DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE, APRESENTAMOS A PRIMEIRA A SER LEMBRADA:

Nefertiti | Grandes Mulheres da História da Humanidade [01]






 Foi uma rainha do Egito Antigo e principal esposa do Faraó Amenófis IV. Seu nome significa “A mais bela chegou”. Ela, possivelmente, foi enviada com cerca de outras 300 mulheres de Mitanni para integrar o harém do Rei Amenófis III, por um gesto de “amizade” entre os governantes.

Então Nefertiti se casou com Amenófis, acredita-se que por volta dos 13 anos, e fez parte das mudanças religiosas ocorridas por interferência do casal. O Atonismo foi fundado e acredita-se
que foi o início do monoteísmo no mundo. Nefertiti e Amenófis (que passaram a se chamar Nefernefernuaton e Aquenáton
, em referência ao deus Aton) impuseram às classes egípcias o conceito do monoteísmo e construíram templos para que esse deus fosse adorado exclusivamente. Especula-se também que essa pequena revolução tinha o intuito de engrandecer ainda mais o prestígio e poder de um Faraó. 

Por isso, ela está diretamente associada ao princípio da religião monoteísta. 

Abaixo, seguirá um vídeo para que vocês possam saber mais sobre a vida dessa mulher. 





DOCUMENTÁRIO SOBRE A VIDA DE NEFERTITI:





Mona Lisa por Jean-Michel Basquiat

                                                             Jean-Michel Basquiat


Em 1977, começou a grafitar textos nas ruas da cidade. Sua carreira ganhou projeção ao trabalhar com o artista Andy Warhol. A obra que produziu reflete as suas influências culturais, o ambiente urbano em que vivia, a sua condição de artista e negro.

Observe a releitura que Basquiat fez do quadro de Leonardo da Vinci:

BASQUIAT, J.
Mona Lisa. 1983.
Técnica diversa.
120x98 cm.

Basquiat e a nota de um dólar
Alguns elementos da nota de um dólar aparecem no quadro de Basquiat. Com essa relação intertextual, o artista parece questionar o valor da arte tradicional ao atribuir à valiosíssima tela de Leonardo o valor mais baixo das notas americanas.



Basquiat, americano, era neo-expressionista e primitivista. Veja mais algumas telas:


Crânio [Skull], Basquiat


Sem título, Basquiat


Basquiat morreu aos 27 anos pelo consumo de um coquetel de drogas (uma combinação de cocaína e heroína conhecida popularmente como "speedball") em seu estúdio, em 1988. Após sua morte, um filme que levava seu nome foi lançado contando sua biografia, dirigido por Julian Schnabel e com o ator Jeffrey Wright no papel de Basquiat.


Fontes: Literatura, Moderna Plus [Maria Luiza M. Abaurre e Marcela Pontara] e Wikipédia. 


domingo, 23 de novembro de 2014

O Primeiro Nobel da Paz foi para?

Henri Dunant e Frédéric Passy [1901] Nobel da Paz 

O prêmio Nobel é conhecido no mundo inteiro e certamente você sabe do que estou falando.
Esta postagem é em homenagem aos dois primeiros laureados da categoria PAZ.
Um suíço e um francês, Henri e Frédéric. Veja o que esses homens fizeram a favor da paz:


Henri Dunant [suíço]


“Fundador da Cruz Vermelha

Em 1859, uma batalha grassava na cidade de Solferino, no norte da Itália. Lá, o empresário suíço Henri Dunant viu milhares de soldados italianos, franceses e austríacos  matando e mutilando entre si. Por iniciativa própria, ele organizou o trabalho de ajuda. Mais tarde, ele escreveu o livro Lembrança de Solferino, que continha um plano: todos os países devem formar associações para ajudar os doentes e feridos no campo de batalha - o lado que a que pertenciam.
O resultado foi a criação do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, em 1863, e da adoção da Convenção de Genebra, no ano seguinte. É previsto que todos os soldados feridos em uma guerra terrestre devem ser tratados como amigos. O pessoal médico seria protegido pela cruz vermelha em um campo branco.
Para Dunant, pessoalmente, as dificuldades financeiras o levaram à pobreza e à falta de
respeito social. Mas a organização que ele havia criado cresceu, e as ideias subjacentes ganharam aceitação gradual.”


“Em 1863, incitado por Gustave Moynier, e apoiado pelo Guillaume-Henri Dufour (o
General Dufour) e os médicos Louis Appia e Théodore Maunoir - o chamado O Comitê dos Cinco - criam o que chamava na altura 'omité international de secours aux blessés (Comité internacional de socorro aos feridos) reconhecida no ano seguinte pela Convenção de Genebra e o que viria a ser o Comitê Internacional da Cruz Vermelha.
De personalidade altruísta, Dunant não teve sorte nos seus negócios, acabando por se isolar em Heiden, na Suíça. Após adoecer, esteve internado no hospital desta vila Suíça, onde veio a falecer em 1910.
Entre outros prémios, Dunant recebeu de Portugal a Ordem de Cristo, em 1897.”

Frédéric Passy [francês]



“Na virada do século, todos concordaram que Frédéric Passy foi um laureado digno. Em ambos, idade e proeminência, ele era o "decano" do movimento internacional de paz. Tanto como economista e como político, ele afirmou que o livre comércio entre nações independentes promoveu a paz. Passy fundou a primeira Sociedade de Paz francesa, que realizou um congresso em Paris, durante a Exposição Mundial de 1878. Como um republicano de esquerda independente na Câmara dos Deputados francesa, ele se opôs à política colonial da França porque não estava de acordo com os ideais de livre comércio.

Passy também foi um dos fundadores da União Inter-Parlamentar, uma organização para a cooperação entre os representantes eleitos dos diferentes países. Apesar de sua idade, Passy manteve seu trabalho pela paz depois de 1901. Em 1905, quando o conflito sobre a união entre Suécia e Noruega atingiu o pico, Passy declarou que uma solução pacífica o faria cem vezes mais feliz do que quando ele recebeu o Prêmio Nobel. E Passy viu seu desejo realizado.”



"De sua união, nasce a força que, para milhares e milhares de pessoas, tem sido, nas mais graves circunstâncias de calamidade: salvação, alívio, consolo." Henri Dunant

"No há pessoas mais surdas que aquelas cujos ouvidos, voluntariamente ou não, estão fechados para escutar o clamor da humanidade contra a guerra." – Frédéric Passy


Textos retirados do site Wikipédia e Nobelprize.org

terça-feira, 29 de julho de 2014

Olhe... eu aposto que seria verdade, se não fosse mentira da mente.

Olhe... eu aposto que seria verdade, se não fosse mentira da mente.

Nós vivemos numa terra
Onde toda boca mente...
E o pensamento está nela.
Eu aposto que seria verdade, se não fosse mentira da mente.

As pessoas sabem o que são.
Quase ninguém é demente.
Todos têm um bom coração.
Eu aposto que seria verdade, se não fosse mentira da mente.

O dinheiro está em segundo plano.
Nessa questão, o mundo é inocente.
Ninguém dá nada por um pano.
Eu aposto que seria verdade, se não fosse mentira da mente.

Não vivemos num planeta invisível.
Cabelo desajeitado precisa de pente.
Toda boca é destrutível.
Eu aposto que seria verdade, se não fosse mentira da mente.

Na vida... tudo apenas é, como se não houvesse um sentido.
Tudo que é bom vem de presente,
Apenas como se nada tivesse acontecido.
Eu aposto que seria verdade, se não fosse mentira da mente.

As pessoas agem sem consciência.
Tudo que se passa fica bem longe da gente.
Isso se resume a uma vivência.
Eu aposto que seria verdade, se não fosse mentira da mente.

Eu ajo porque sou animal.
Se sorrio, sou sorridente.
Vivo uma simples vida, normal.
Eu aposto que seria verdade, se não fosse mentira da mente.

Os acontecimentos estão no jornal,
Mesmo que seja notícia doente.
Os leitores sempre leem mal.
Eu aposto que seria verdade, se não fosse mentira da mente.

Enfim, o viver tem 80 anos.
Quem não crê... é uma semente
Precisando de seres humanos
Eu aposto que seria verdade, se não fosse mentira da mente.


Tarcísio Feliciano [21/04/2014]

FOME DA SOBRA DE TEMPO

Fome da sobra de tempo
 
Tarde paralisada.
Inicia-se agora,
Com toda demora que o mundo tem para dar.
Trabalhada na ociosidade.
Amarraram o tempo de verdade.
Começando com um terço dos relógios.

DURANTE UM PICOSSEGUNDO, OS PENSAMENTOS DE ALFREDO FELICIANO VIRARAM UM SOM ALTO E BASTANTE CLARO:

"O meu corpo está doendo.
O meu braço esquerdo está doendo.
Minha mão está doendo.
A ponta do meu dedo está doendo.
É o ócio.
Eu juro.

É irreversível e não tem água que cure.
O meu dedo está queimando.
Esse mês não passará nunca!
Eu sou o culpado.
Eu sou culpado porque sou compatível com a fúria."
 
Terminaram de abocanhar o segundo,
Tendo se passado o ‘mili’ de um.
Interessante, esse mundo, vulnerável que só.
Impera o silêncio; os fótons caminham para longe.
Começou pelo findável e viu o fim mais doloroso na eternidade.
Comece. Note o oceano, emaranhado, que te cerca e que te afoga em vida.
Temos vivido sempre no meio e desejando o início de tudo... e o fim, claro.
Tínhamos atribuído àquele que manda brasa, o querubim, o final.
Atribuindo também, da mesma forma, o início ao barbudo onipotente.
Apenas posso chamar de tolo o tal bóson.
Cercando o início, a metade e o fim,
Certeiro é o ócio, que engole o tempo sem meio.
 
Terminei descobrindo que o tempo não me desfaz.
Tampouco importaria se o ‘tic’ fosse ‘cit’.
Trovejou e bradou a demora, em meu ouvido mais sensível.
Impertinentemente, as ondas se esbarram de forma vagarosa.
Infelicidade minha.
Ingênuo eu sou, se acredito em ilusões.
Certamente, o ócio se aproveitou de um semelhante.
Cabe a mim provar o meu sabor agridoce.
Cunegundes está em apuros.
Tarde demais, Pangloss.
Tua inocência demasiada não tinha fome, mas tinha um corpo para se devorar.
Ter dó?
A mente vazia é um caos na lama.
Ao homem não coletivo resta a necessidade de gritar, mas sem muito alarde.
À senhora que come: eu agradeço pela delonga.
Calma, ainda baterá.
Claro que não precisa de mais gritaria, já não ouço.
Cessou. (...c...)
 
 
O ócio tem tempo de sobra porque se alimenta de todo o tempo que resta.

Tarcísio Feliciano

MONÓLOGO AO PÉ DO GALO

MONÓLOGO AO PÉ DO GALO

O galo Bonifácio já diz: "Bom dia!". Mas é cedo demais, galo, ou, para meus olhos, suculentos, apimentados e ensanguentados, é demasiadamente tarde. Um dia se passou muito rápido, galo. O tempo se amoleceu todo, derreteu, galo. Todos nós vimos à terra com barras de tempo contadas, numa precisão extraordinária, galo. A quentura é enlouquecedora, o espaço se desloca facilmente, sem mover sequer um dedo, Bonifácio. O tempo é velocista, maratonista, Bonifácio. Mas o tempo não existe. Coitados. Tolos. Brutos. Fingem bem ou absorvem mal, Bonifácio? O tempo foi moldado pelos dedos - perfeitos - das mãos do criador criacionista barbudo grisalho, meu galinho. Bendito sois vós entre os malditos e mal pensados 'wheymen'. Como são falhos os pais, a apostolicidade romana toma conta dos mal comportados, criados e ensinados. Agora, bem comportadas, ovelhas se vestem pomposamente, como deputados e ‘presidentas’: paletó e gravata; grandes saias. Pobres são aqueles que balem, meu querido galo.


Tudo é pecado, meu querido galo. Não pode, meu querido galo. É feio. É escroto. É alto demais. Ah, este aqui é melanina pura, impuro, meu amado galinho. Este cravo não gosta das rosas, nem deveria ter nascido. O quase homem, Deus, é Adolf, austríaco. Deus opina demais, seleciona demais, fala demais, pune demais! Ou será que não, meu amado galinho? Não se conta o tempo, não se mede, meu melhor amigo! Não se conta Deus, nem conta, nem mede, meu melhor amigo galinho Bonifácio. 

Tarcísio Feliciano de Araújo Neto. 19/10/2013

THE FIRE WALKS WITH ME

THE FIRE WALKS WITH ME

Vêm de uma faísca, 
Que nunca anda só;
Une-se ao 'testosteróne', ele suga e pare.

A vida nasce nas brasas,
Onde deus dança balé.
O pó, que vivia deitado,
Levanta, fica em pé.

Cefaloides, ou a-,
Chamam a fumaça para entrar:
Seja bem-vinda, água do hell,
Nuvem do céu negro.

Entre e saia, sempre que quiser...
Sejas tu homem ou mulher.

Recarregue-se em meus pulmões,
Acorde entre os meus lábios...
Me beije, vida.

Feliciano. 21/11/2013